O investimento em ouro pode ser feito por qualquer pessoa, mas a operação envolve diversos custos. O metal é negociado, por meio de contratos, na Bolsa de Valores. Por isso, para comprar ou vender, é preciso abrir uma conta numa corretora de valores mobiliários. Os contratos são vendidos em lotes padronizados de 250 gramas.
Depois de comprar, o investidor tem duas opções: deixar o ouro guardado na Bolsa de Valores ou num banco que seja cadastrado para isso. Tanto a bolsa quanto as instituições financeiras cobram uma taxa por esse serviço, além de um seguro.
Quem compra também pode receber o metal em barras e guardar onde for mais conveniente, porém, com menor comodidade e segurança.
A compra de ouro pode ser uma boa opção para fugir de períodos ruins na Bolsa de Valores, como o que aconteceu durante o pico da crise econômica mundial, no final do ano passado.
Além disso, é um investimento no qual o único tributo cobrado é o Imposto de Renda. A alíquota é de 15% sobre o lucro da operação.
Mas, apesar da possibilidade de bons lucros, existem restrições ao investimento. Uma delas é que a cotação do ouro é feita em dólar, o que torna o investidor sujeito a perdas de acordo com as variações da taxa de câmbio.
Essas variações ocorrem quando o preço do real sobe ou desce em relação à outra moeda estrangeira. Além disso, o ouro não rende juros se ficar parado durante um mês sem negociação.
Investir em ouro exige disposição, paciência, tempo e conhecimento sobre o mercado. O investidor deve ter certeza de que está disposto a enfrentar as dificuldades relacionadas à aplicação.
Fonte: R7
Vale a pena invertir em ouro?
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