Aumento da Selic em meio ponto torna CDBs e fundos DI mais atraentes que poupança
Sem despertar surpresas, o Banco Central subiu a taxa básica de juros de 10,75% para 11,25% ao ano na primeira reunião do Copom do governo Dilma Rousseff, na quarta-feira. Com o início do aperto, é hora de reavaliar as aplicações em busca de retornos mais lucrativos.
A consequência mais imediata é a perda de atratividade da poupança. Apesar de ser livre de Imposto de Renda, a caderneta garante retornos menores do que aplicações atreladas à taxa básica de juros. É o caso dos fundos DI e das Letras Financeiras do Tesouro (LFT), títulos emitidos pelo governo, os quais acompanham a Selic.
O rendimento também sobe nos CDBs (Certificados de Depósitos Bancários).
Taxas pós-fixadas
Especialistas recomendam ainda que o investidor troque de títulos com taxas prefixadas (que já estão estabelecidas) para pós-fixadas (que acompanham a Selic).
Segundo disse ao site da revista EXAME o professor de finanças Ricardo Almeida, do Insper, vale a pena apostar na migração porque a expectativa é de que os juros continuem a subir nas próximas reuniões do Copom.
Outro impacto da alta da Selic é no custo dos financiamentos, que ficam mais caros. Mas a alta deve ser pequena, por causa da queda da inadimplência e da maior concorrência do setor bancário, avalia a Anefac (Associação de Executivos de Finanças).
Fonte: Destak
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