Os recursos concedidos pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) para financiamento imobiliário atingiram R$ 56,2 bilhões em 2010, alta de 65% na comparação com o ano anterior, informou nesta terça-feira a associação que representa o setor no País, Abecip. Em dezembro, as operações com recursos de poupança somaram R$ 6,16 bilhões, 61% a mais que no mesmo mês de 2009, no melhor resultado mensal da história do SBPE.
Em todo o ano passado, o número de unidades financiadas pelo sistema totalizou 421 mil imóveis, 39% superior em relação a 2009. Considerando as unidades adquiridas via Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o número salta para 1,052 milhão de imóveis. Em dezembro, foram financiadas 43,5 mil unidades, crescimento de 37% sobre um ano antes e de 22% na comparação com o mês anterior.
"O financiamento de 421 mil imóveis comprova que a retomada do mercado imobiliário pós-crise, em meados de 2009, não apenas teve continuidade, como aumentou seu ritmo em 2010", comentou a Abecip em nota. Apesar disso, o volume de empréstimos ficou abaixo da estimativa da entidade, que previa R$ 57 bilhões até dezembro de 2010, somando 450 mil unidades.
Se incluídos também os financiamentos com recursos do FGTS, o total disponibilizado foi de R$ 83,1 bilhões no último ano, aumento de 67% sobre 2009 e número quase nove vezes superior na comparação com cinco anos atrás, quando foram liberados R$ 9,3 bilhões.
"O volume (de recursos) cresceu muito mais que o número de unidades, refletindo que o valor médio (dos imóveis) subiu", disse o presidente da Abecip, Luiz Antônio França. No ano passado, o valor médio financiado foi de R$ 133 mil, 18,8% maior na comparação anual, equivalente a cerca de 62% do preço do imóvel. "A entrada dada atualmente é de, em média, 38% (do valor do imóvel)", acrescentou.
Segundo ele, os preços dos imóveis podem ser considerados "justos para o momento" e uma consequência da demanda aquecida. "A massa salarial também vem crescendo para suportar esse aumento de preço", disse.
Do total de imóveis financiados em 2010, 72,2% foram equivalentes a unidades usadas e 27,8%, novas. Para o presidente da Abecip, essa tendência é "muito importante para o sistema. O aumento do financiamento a imóveis usados aumenta a velocidade de vendas", afirmou.
2011
O volume de crédito deve atingir R$ 85 bilhões em 2011, montante 51% superior ao liberado no ano passado, conforme previsão da Abecip. A projeção da entidade equivale ao financiamento de 540 mil unidades até o final deste ano, sendo que 59% dos recursos previstos devem ser destinados à aquisição de imóveis, enquanto o restante deve ser voltado às construtoras.
Se considerados ainda os recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o total de unidades financiadas pode chegar a 1,070 bilhão, somando pelo menos R$ 108 bilhões, conforme orçamento inicial do FGTS, que é de R$ 23 bilhões para este ano.
Mas, segundo o presidente da Abecip, Luiz Antônio França, essa previsão global deve ser superada, dado que o montante a ser disponibilizado pelo FGTS pode ultrapassar R$ 30 bilhões, a exemplo do crescimento visto nos últimos anos.
"O ano de 2010 foi o melhor da história do crédito imobiliário", disse França, que estima participação de 4% do financiamento habitacional no Produto Interno Bruto (PIB) do País em 2010, fatia que pode saltar para 11% em 2014.
Fonte: Terra
Em todo o ano passado, o número de unidades financiadas pelo sistema totalizou 421 mil imóveis, 39% superior em relação a 2009. Considerando as unidades adquiridas via Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o número salta para 1,052 milhão de imóveis. Em dezembro, foram financiadas 43,5 mil unidades, crescimento de 37% sobre um ano antes e de 22% na comparação com o mês anterior.
"O financiamento de 421 mil imóveis comprova que a retomada do mercado imobiliário pós-crise, em meados de 2009, não apenas teve continuidade, como aumentou seu ritmo em 2010", comentou a Abecip em nota. Apesar disso, o volume de empréstimos ficou abaixo da estimativa da entidade, que previa R$ 57 bilhões até dezembro de 2010, somando 450 mil unidades.
Se incluídos também os financiamentos com recursos do FGTS, o total disponibilizado foi de R$ 83,1 bilhões no último ano, aumento de 67% sobre 2009 e número quase nove vezes superior na comparação com cinco anos atrás, quando foram liberados R$ 9,3 bilhões.
"O volume (de recursos) cresceu muito mais que o número de unidades, refletindo que o valor médio (dos imóveis) subiu", disse o presidente da Abecip, Luiz Antônio França. No ano passado, o valor médio financiado foi de R$ 133 mil, 18,8% maior na comparação anual, equivalente a cerca de 62% do preço do imóvel. "A entrada dada atualmente é de, em média, 38% (do valor do imóvel)", acrescentou.
Segundo ele, os preços dos imóveis podem ser considerados "justos para o momento" e uma consequência da demanda aquecida. "A massa salarial também vem crescendo para suportar esse aumento de preço", disse.
Do total de imóveis financiados em 2010, 72,2% foram equivalentes a unidades usadas e 27,8%, novas. Para o presidente da Abecip, essa tendência é "muito importante para o sistema. O aumento do financiamento a imóveis usados aumenta a velocidade de vendas", afirmou.
2011
O volume de crédito deve atingir R$ 85 bilhões em 2011, montante 51% superior ao liberado no ano passado, conforme previsão da Abecip. A projeção da entidade equivale ao financiamento de 540 mil unidades até o final deste ano, sendo que 59% dos recursos previstos devem ser destinados à aquisição de imóveis, enquanto o restante deve ser voltado às construtoras.
Se considerados ainda os recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o total de unidades financiadas pode chegar a 1,070 bilhão, somando pelo menos R$ 108 bilhões, conforme orçamento inicial do FGTS, que é de R$ 23 bilhões para este ano.
Mas, segundo o presidente da Abecip, Luiz Antônio França, essa previsão global deve ser superada, dado que o montante a ser disponibilizado pelo FGTS pode ultrapassar R$ 30 bilhões, a exemplo do crescimento visto nos últimos anos.
"O ano de 2010 foi o melhor da história do crédito imobiliário", disse França, que estima participação de 4% do financiamento habitacional no Produto Interno Bruto (PIB) do País em 2010, fatia que pode saltar para 11% em 2014.
Fonte: Terra
Comentários