Com correção, contribuinte paga menos tributo, mas reajuste não repõe perdas com inflação
O governo vai propor a correção da tabela do Imposto de Renda (IR) em 4,5% assim que o Congresso concluir a aprovação do salário mínimo, anunciou ontem o ministro das Relações Institucionais, Luiz Sérgio.
Com o reajuste da tabela, o assalariado paga menos imposto (veja quadro ao lado). A faixa de isenção do IR que será declarado no ano que vem passará de R$ 1.499 para R$ 1.566 e haverá ganhos para todas as faixas de renda. Os valores a serem deduzidos para despesas médicas e dependentes também devem aumentar 4,5%.
As centrais sindicais não têm sua reivindicação atendida integralmente, pois defendiam uma correção do IR pela inflação (6,46%), mas conseguiram manter uma regra que valeria só até 2010. O governo Lula concordou em corrigir a tabela em 4,5% ao ano desde 2007 para que as reposições salariais não fossem tributadas.
Defasagem
Mesmo com a correção da tabela em 4,5%, o contribuinte vem perdendo dinheiro nos últimos anos. Como a maioria dos salários é reajustada pela inflação (que tem ficado acima da meta de 4,5%), se as faixas do IR não forem corrigidas na mesma proporção, o peso do IR acaba aumentando.
Pelos cálculos do Sindifisco (sindicato dos auditores da Receita), a defasagem na tabela de 1995 até 2010 é de 64,1% e deve passar de 70% neste ano. Um exemplo: um assalariado com renda mensal de R$ 2,5 mil paga hoje R$ 101,56 de IR. Se a tabela tivesse sido corrigida pela inflação desde 1995, ele pagaria 88,9% menos, ou R$ 11,26.
Fonte: Destak
O governo vai propor a correção da tabela do Imposto de Renda (IR) em 4,5% assim que o Congresso concluir a aprovação do salário mínimo, anunciou ontem o ministro das Relações Institucionais, Luiz Sérgio.
Com o reajuste da tabela, o assalariado paga menos imposto (veja quadro ao lado). A faixa de isenção do IR que será declarado no ano que vem passará de R$ 1.499 para R$ 1.566 e haverá ganhos para todas as faixas de renda. Os valores a serem deduzidos para despesas médicas e dependentes também devem aumentar 4,5%.
As centrais sindicais não têm sua reivindicação atendida integralmente, pois defendiam uma correção do IR pela inflação (6,46%), mas conseguiram manter uma regra que valeria só até 2010. O governo Lula concordou em corrigir a tabela em 4,5% ao ano desde 2007 para que as reposições salariais não fossem tributadas.
Defasagem
Mesmo com a correção da tabela em 4,5%, o contribuinte vem perdendo dinheiro nos últimos anos. Como a maioria dos salários é reajustada pela inflação (que tem ficado acima da meta de 4,5%), se as faixas do IR não forem corrigidas na mesma proporção, o peso do IR acaba aumentando.
Pelos cálculos do Sindifisco (sindicato dos auditores da Receita), a defasagem na tabela de 1995 até 2010 é de 64,1% e deve passar de 70% neste ano. Um exemplo: um assalariado com renda mensal de R$ 2,5 mil paga hoje R$ 101,56 de IR. Se a tabela tivesse sido corrigida pela inflação desde 1995, ele pagaria 88,9% menos, ou R$ 11,26.
Fonte: Destak
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