O presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Humberto Barbato, disse que os computadores portáteis do tipo tablet (em forma de prancheta, sem teclado físico) poderiam custar entre R$ 800 e R$ 1 mil, preços similares aos praticados em outros países, se forem incluídos no programa Computador para Todos.

“Este programa prevê a redução de impostos para produtos de informática e portanto iria baratear aquele tipo de equipamento que é fabricado em nosso país”, reafirmou Barbato, em entrevista, na tarde de sexta-feira, ao repórter da Agência Brasil, Danilo Macedo. Pouco antes, ele teve uma reunião com o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, quando debateu a inclusão desse tipo de computador portátil no programa de incentivos fiscais que tem ainda a finalidade de “facilitar a introdução do produto no País”.

O presidente da Abinee informou que, com o incentivo, fabricantes de computadores com fábricas no Brasil conseguiriam colocar os tablets no mercado nacional em, no máximo, quatro meses.

“O governo também quer baratear o tablet, porque faz parte da política de informática”, disse Barbato. Além do apoio do governo federal, no entanto, o setor industrial considera fundamental a participação dos estados, com a desoneração do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Barbato lembrou que o Brasil é o terceiro maior mercado de computadores do mundo e que algumas empresas, como a Apple, estão percebendo que perdem oportunidades por não ter fábricas no País. Na última quarta-feira, a vice-presidente mundial para Assuntos Governamentais da Apple, Catherine Noveli, esteve no Ministério das Comunicações para se reunir com o ministro Paulo Bernardo.

Fonte: Coletivo

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