Depois do aumento de 30% em 2010, produto continuará com custo elevado, segundo especialistas
O forte avanço nos preços da carne verificado ao longo de todo o ano passado não deverá mudar pelos próximos dois anos, segundo a análise de especialistas ouvidos pelo site iG.
Boa parte do problema, segundo eles, está relacionada com o aumento da demanda. Com o desemprego nos menores níveis da história e a renda média da população avançando, o apetite do brasileiro pelos cortes de carne bovina vem aumentando, mas a produção não acompanha essa ampliação da demanda.
O resultado é a falta de matéria-prima para abastecer os frigoríficos e a elevação dos preços no varejo.
Em 2010, segundo o IBGE, o preço do kg do produto subiu, em média, 29,64%, mas alguns cortes, como picanha e alcatra, tiveram altas superiores a 40%.
De acordo com o analista Alex Lopes, da Scot Consultoria, especializado no setor de agronegócios, o consumo de carne cresce 0,5% a cada 1% de aumento na renda. "Com isso, os cortes traseiros do boi, que concentram algumas das partes mais nobres e com maior valor agregado, iniciaram uma trajetória de alta", disse.
Fábio Romão, economista da consultoria LCA, destaca que os preços da carne já estão em nível historicamente alto. Assim, não deve haver uma nova elevação nos moldes de 2010, mas a manutenção dos preços no atual patamar elevado. "Projetamos uma alta da carne em torno de 2% no IPCA de 2011", disse Romão. "Mas os preços seguirão pressionados em 2011 e 2012. Poderemos ver, por conta do ciclo de safra, pequenas quedas ou altas", destacou.
Fonte: Destak
O forte avanço nos preços da carne verificado ao longo de todo o ano passado não deverá mudar pelos próximos dois anos, segundo a análise de especialistas ouvidos pelo site iG.
Boa parte do problema, segundo eles, está relacionada com o aumento da demanda. Com o desemprego nos menores níveis da história e a renda média da população avançando, o apetite do brasileiro pelos cortes de carne bovina vem aumentando, mas a produção não acompanha essa ampliação da demanda.
O resultado é a falta de matéria-prima para abastecer os frigoríficos e a elevação dos preços no varejo.
Em 2010, segundo o IBGE, o preço do kg do produto subiu, em média, 29,64%, mas alguns cortes, como picanha e alcatra, tiveram altas superiores a 40%.
De acordo com o analista Alex Lopes, da Scot Consultoria, especializado no setor de agronegócios, o consumo de carne cresce 0,5% a cada 1% de aumento na renda. "Com isso, os cortes traseiros do boi, que concentram algumas das partes mais nobres e com maior valor agregado, iniciaram uma trajetória de alta", disse.
Fábio Romão, economista da consultoria LCA, destaca que os preços da carne já estão em nível historicamente alto. Assim, não deve haver uma nova elevação nos moldes de 2010, mas a manutenção dos preços no atual patamar elevado. "Projetamos uma alta da carne em torno de 2% no IPCA de 2011", disse Romão. "Mas os preços seguirão pressionados em 2011 e 2012. Poderemos ver, por conta do ciclo de safra, pequenas quedas ou altas", destacou.
Fonte: Destak
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