Radiação do Sol
A mais forte explosão na superfície do Sol dos últimos quatro anos foi registrada por satélites da NASA.
A erupção emitiu um intenso feixe luminoso em direção à Terra. O fenômeno é do tipo mais forte e pode afetar as comunicações na Terra.
O Observatório de Dinâmica Solar da NASA (SDO, na sigla em inglês) gravou na última terça-feira imagens da chama intensa, com radiação ultravioleta extrema sendo emanada a partir de um ponto do Sol.
As erupções devem chegar ao campo magnético da Terra nos próximos dias, causando um aumento da atividade geomagnética.
O Serviço Geológico Britânico (BGS) emitiu um alerta, dizendo que esse tipo de atividade pode afetar as comunicações e a navegação via satélite, as redes elétricas e as operações de aeronaves que voam em altitudes elevadas.
Atividades do Sol
Especialistas dizem que o Sol está "acordando", após um período de diversos anos de pouca atividade. Ele deveria alcançar o ponto máximo de um novo ciclo de 11 anos em 2012, mas só recentemente suas atividades reiniciaram.
Por conta desse marasmo, cientistas chegaram a prever que as manchas solares poderiam desaparecer a partir de 2016.
As erupções e consequentes feixes luminosos são causados por uma repentina liberação de energia magnética guardada na atmosfera solar.
O BGS acredita que o estudo das atividades solares prévias pode ajudar a estabelecer previsões sobre feixes futuros e evitar eventuais danos às infra-estruturas terrestres.
Em 1972, uma tempestade geomagnética provocada por um feixe solar derrubou a rede de comunicações do Estado americano de Illinois. E, em 1989, a rede elétrica de Québec, no Canadá, foi prejudicada pela atividade solar.
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