Mesmo com crédito mais caro e inflação em alta, consumidor não retrai apetite comprador
O brasileiro encontrou um jeitinho de driblar a inflação e os juros altos sem deixar de consumir: esticou os prazos dos financiamentos para fazer a prestação caber no bolso.
De acordo com dados do Banco Central (BC), em fevereiro, o consumidor contraiu dívidas a serem quitadas, em média, em 563 dias. É o maior prazo registrado em 12 meses. Em fevereiro do ano passado, o tempo médio dos empréstimos era de 498 dias, segundo o Jornal da Tarde. "O cenário econômico está mudando, mas o que não muda é a vontade do brasileiro de adquirir o produto desejado", afirma Antonio de Julio, especialista em finanças da consultoria Moneyfit.
Casa e carro
Os prazos contratados nos financiamentos de veículos, no empréstimo pessoal e, principalmente, no financiamento da casa própria foram os que mais subiram. Em fevereiro de 2010, por exemplo, o prazo médio do crédito imobiliário era de 3.378 dias (9 anos e quase 4 meses). Agora, está em 4.333 dias (pouco mais de 12 anos).
Fora dos planos
Neste ano, o Banco Central (BC) já fez duas elevações na taxa básica de juros, a Selic, para esfriar o crédito e, assim, controlar a inflação.
Porém, o brasileiro não colocou o pé no freio na demanda por crédito.
O brasileiro encontrou um jeitinho de driblar a inflação e os juros altos sem deixar de consumir: esticou os prazos dos financiamentos para fazer a prestação caber no bolso.
De acordo com dados do Banco Central (BC), em fevereiro, o consumidor contraiu dívidas a serem quitadas, em média, em 563 dias. É o maior prazo registrado em 12 meses. Em fevereiro do ano passado, o tempo médio dos empréstimos era de 498 dias, segundo o Jornal da Tarde. "O cenário econômico está mudando, mas o que não muda é a vontade do brasileiro de adquirir o produto desejado", afirma Antonio de Julio, especialista em finanças da consultoria Moneyfit.
Casa e carro
Os prazos contratados nos financiamentos de veículos, no empréstimo pessoal e, principalmente, no financiamento da casa própria foram os que mais subiram. Em fevereiro de 2010, por exemplo, o prazo médio do crédito imobiliário era de 3.378 dias (9 anos e quase 4 meses). Agora, está em 4.333 dias (pouco mais de 12 anos).
Fora dos planos
Neste ano, o Banco Central (BC) já fez duas elevações na taxa básica de juros, a Selic, para esfriar o crédito e, assim, controlar a inflação.
Porém, o brasileiro não colocou o pé no freio na demanda por crédito.
Fonte: Destak
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