Serviços desnecessários, luzes e vibrações podem acabar com sua bateria em questão de horas. Saiba como evitar que isso aconteça.
O sistema móvel da Google, o Android, é excelente em muitos sentidos: atende a diversos tipos de hardware, tem interface de software simplificada e pode ser personalizado de várias maneiras. Além disso, ele tem uma série de aplicativos bastante úteis.
Por outro lado, os recursos, principalmente os que usam conexões 4G (ainda em fase de testes em alguma operadoras), literalmente sugam a vida das baterias nos dispositivos.
Por sorte e com base em um pouco de planejamento, é possível estender a vida útil da bateria do seu Android. Basta seguir essas dicas:
Economia nas ondas
Muitos dos dispositivos Android dispõem de uma miríade de tipos de conexões sem fio. WiFi, Bluetooth e GPS são os principais. Como nada nessa vida é de graça, o uso dessas conexões diminui drasticamente a vida da bateria.
Por padrão, desligue todos os tipos de conexões sem fio quando não os tiver usando. Ao sair de casa, onde usa a conexão WiFi, interrompa esse serviço. O mesmo vale para o Bluetooth e o serviço de GPS.
Existem serviços que requerem, por exemplo, que o GPS esteja ligado para funcionar de forma apropriada. Mas existem aplicativos que procuram determinar sua localização, mesmo quando não estão ativados. Esses programas procuram comunicação com as antenas mais próximas o tempo todo.
Para desabilitar as opções de comunicação sem fio de seu Android, acesse o menu de configurações “Sem fios e redes” e desmarque as opções dos recursos que não estiverem em uso. No menu “Localização e segurança”, remova a habilitação do GPS.
Outra recomendação é desabilitar o funcionamento de serviços de partilha de conexão 3G nativa do Android 2.2, chamada de hotspot móvel 3G – é mais uma ajuda para estender a duração da bateria. A atualização do Android 2.1 para a versão Froyo (2.2) adicionou esse serviço nativo no Milestone
Timeout
É bastante óbvio, mas saiba que a claridade de seu display é um dos recursos mais agressivos no que se refere ao consumo de bateria. Sim, existem alguns aparelhos com telas que consomem menos energia que as outras, mas sempre é uma boa ideia ajustar a claridade. Outra boa opção é configurar o tempo para o timeout (modo de espera) do aparelho para um prazo razoavelmente baixo.
Para arrumar essa configuração, acesse o menu “Definições do visor” em seu Android, e acerte as opções de acordo com o mais econômico. Algumas versões do sistema da Google oferecem ajuste automático da claridade. Ocorre que tentar “adivinhar” a claridade necessária pode mais atrapalhar que ajudar a economizar a carga.
Sugiro desabilitar o ajuste automático e deixar a configuração da claridade por conta do usuário, que pode procurar o nível apropriado para seu uso e condições de claridade do momento.
Por fim, configure a entrada em modo de espera para poucos segundos. Você não precisa que ele fique brilhando dentro de seu bolso ou da bolsa, precisa?
Notificações irrelevantes
Cada vez que recebe um Tweet, um email ou um SMS, o seu Android dispara loucamente a vibrar e a emitir avisos sonoros? Pois é. Pode ser divertido fazer o smartphone parecer uma boate, mas essa diversão custa caro em termos de bateria.
Algumas delas faz sentido manter e, se usadas corretamente, podem ser muito valiosas. O problema (da bateria) começa quando o usuário acha que ele e meio mundo têm de saber que houve um retuite ou um email novo em sua caixa de entrada.
Via de regra, as funções de vibração gastam um pouco mais de energia que as notificações sonoras. Então, pode ser uma boa iniciativa reduzir o emprego de notificações vibrantes. Para tal, acesse o menu “Som” de seu Android e acesse as opções de vibração do aparelho. Nelas você poderá definir como quer que seu aparelho se comporte quando houver algo de novo.
Ainda no mesmo menu “Som”, o usuário pode definir o volume do toque, da música e do despertador. Na verdade, é um controle apenas para todas as funções e não precisa necessariamente ser feito a partir do menu, bastando ajustar o volume no botão correspondente.
As versões Android 2.0 e posteriores oferecem a opção de desabilitar a vibração ou os sons cada vez que o usuário pressiona uma das teclas do aparelho. Avalie a necessidade desses recursos estarem habilitados e configure de maneira apropriada – sempre de olho em preservar aquele ícone verde em forma bateria, exibido na tela de seu Android.
Essas configurações podem ser acessadas no menu “idioma e teclado”, nas configurações de seu teclado e desligando o som e a vibração para cada tecla pressionada.
Liberando a memória
Também tenho mais de cinco contas de email configuradas em meu Android, mas só deixei ativa a sincronização em duas delas. Atualizar automaticamente alguns aplicativos que ficam exibidos na interface de usuário de seu aparelho é outra maneira de economizar energia.
Pense bem quais contas devem ser atualizadas o tempo todo.
Streaming – sabe aquele conteúdo do Youtube ou outros sites que são transmitidos ao vivo? Então, aquilo chama-se streaming, mas poderia se tranquilamente batizado de “adeus bateria”. Sites de rádio online, como o Pandora Internet Radio ou o novíssimo Cloud Player, da Amazon requerem planejamento para acessar. Tenha sempre uma fonte de energia próxima, pois, se ouvir música online é divertido, isso não pode ser dito de não conseguir usar o smartphone na hora em que mais precisa.
E por falar em carregador
Tenha o máximo de carregadores para o seu Android, espalhados onde costuma estar por períodos estendidos de tempo.
Outra boa jogada é adquirir uma bateria extra. Assim, se ocorrer o que ninguém espera que aconteça, você estará coberto e permanecerá comunicável. Existem baterias à venda em lojas por toda a Internet.
Com o passar do tempo, as conexões entre a bateria e o aparelho tendem a ficar sujas, a acumular poeira e outras impurezas. Para dar um jeito nessa desordem, remova a bateria a cada dois meses e passe um pano macio e seco nas interfaces da bateria com os conectores internos.
Se perceber que a vida útil de sua bateria diminuiu de forma radical, a solução pode estar na substituição. Todavia, verifique antes se não há nenhum desses ladrões de energia sugando a vida preciosa de sua bateria.
Fonte: IDG Now
O sistema móvel da Google, o Android, é excelente em muitos sentidos: atende a diversos tipos de hardware, tem interface de software simplificada e pode ser personalizado de várias maneiras. Além disso, ele tem uma série de aplicativos bastante úteis.
Por outro lado, os recursos, principalmente os que usam conexões 4G (ainda em fase de testes em alguma operadoras), literalmente sugam a vida das baterias nos dispositivos.
Por sorte e com base em um pouco de planejamento, é possível estender a vida útil da bateria do seu Android. Basta seguir essas dicas:
Economia nas ondas
Muitos dos dispositivos Android dispõem de uma miríade de tipos de conexões sem fio. WiFi, Bluetooth e GPS são os principais. Como nada nessa vida é de graça, o uso dessas conexões diminui drasticamente a vida da bateria.
Por padrão, desligue todos os tipos de conexões sem fio quando não os tiver usando. Ao sair de casa, onde usa a conexão WiFi, interrompa esse serviço. O mesmo vale para o Bluetooth e o serviço de GPS.
Existem serviços que requerem, por exemplo, que o GPS esteja ligado para funcionar de forma apropriada. Mas existem aplicativos que procuram determinar sua localização, mesmo quando não estão ativados. Esses programas procuram comunicação com as antenas mais próximas o tempo todo.
Para desabilitar as opções de comunicação sem fio de seu Android, acesse o menu de configurações “Sem fios e redes” e desmarque as opções dos recursos que não estiverem em uso. No menu “Localização e segurança”, remova a habilitação do GPS.
Outra recomendação é desabilitar o funcionamento de serviços de partilha de conexão 3G nativa do Android 2.2, chamada de hotspot móvel 3G – é mais uma ajuda para estender a duração da bateria. A atualização do Android 2.1 para a versão Froyo (2.2) adicionou esse serviço nativo no Milestone
Timeout
É bastante óbvio, mas saiba que a claridade de seu display é um dos recursos mais agressivos no que se refere ao consumo de bateria. Sim, existem alguns aparelhos com telas que consomem menos energia que as outras, mas sempre é uma boa ideia ajustar a claridade. Outra boa opção é configurar o tempo para o timeout (modo de espera) do aparelho para um prazo razoavelmente baixo.
Para arrumar essa configuração, acesse o menu “Definições do visor” em seu Android, e acerte as opções de acordo com o mais econômico. Algumas versões do sistema da Google oferecem ajuste automático da claridade. Ocorre que tentar “adivinhar” a claridade necessária pode mais atrapalhar que ajudar a economizar a carga.
Sugiro desabilitar o ajuste automático e deixar a configuração da claridade por conta do usuário, que pode procurar o nível apropriado para seu uso e condições de claridade do momento.
Por fim, configure a entrada em modo de espera para poucos segundos. Você não precisa que ele fique brilhando dentro de seu bolso ou da bolsa, precisa?
Notificações irrelevantes
Cada vez que recebe um Tweet, um email ou um SMS, o seu Android dispara loucamente a vibrar e a emitir avisos sonoros? Pois é. Pode ser divertido fazer o smartphone parecer uma boate, mas essa diversão custa caro em termos de bateria.
Algumas delas faz sentido manter e, se usadas corretamente, podem ser muito valiosas. O problema (da bateria) começa quando o usuário acha que ele e meio mundo têm de saber que houve um retuite ou um email novo em sua caixa de entrada.
Via de regra, as funções de vibração gastam um pouco mais de energia que as notificações sonoras. Então, pode ser uma boa iniciativa reduzir o emprego de notificações vibrantes. Para tal, acesse o menu “Som” de seu Android e acesse as opções de vibração do aparelho. Nelas você poderá definir como quer que seu aparelho se comporte quando houver algo de novo.
Ainda no mesmo menu “Som”, o usuário pode definir o volume do toque, da música e do despertador. Na verdade, é um controle apenas para todas as funções e não precisa necessariamente ser feito a partir do menu, bastando ajustar o volume no botão correspondente.
As versões Android 2.0 e posteriores oferecem a opção de desabilitar a vibração ou os sons cada vez que o usuário pressiona uma das teclas do aparelho. Avalie a necessidade desses recursos estarem habilitados e configure de maneira apropriada – sempre de olho em preservar aquele ícone verde em forma bateria, exibido na tela de seu Android.
Essas configurações podem ser acessadas no menu “idioma e teclado”, nas configurações de seu teclado e desligando o som e a vibração para cada tecla pressionada.
Liberando a memória
Também tenho mais de cinco contas de email configuradas em meu Android, mas só deixei ativa a sincronização em duas delas. Atualizar automaticamente alguns aplicativos que ficam exibidos na interface de usuário de seu aparelho é outra maneira de economizar energia.
Pense bem quais contas devem ser atualizadas o tempo todo.
Streaming – sabe aquele conteúdo do Youtube ou outros sites que são transmitidos ao vivo? Então, aquilo chama-se streaming, mas poderia se tranquilamente batizado de “adeus bateria”. Sites de rádio online, como o Pandora Internet Radio ou o novíssimo Cloud Player, da Amazon requerem planejamento para acessar. Tenha sempre uma fonte de energia próxima, pois, se ouvir música online é divertido, isso não pode ser dito de não conseguir usar o smartphone na hora em que mais precisa.
E por falar em carregador
Tenha o máximo de carregadores para o seu Android, espalhados onde costuma estar por períodos estendidos de tempo.
Outra boa jogada é adquirir uma bateria extra. Assim, se ocorrer o que ninguém espera que aconteça, você estará coberto e permanecerá comunicável. Existem baterias à venda em lojas por toda a Internet.
Com o passar do tempo, as conexões entre a bateria e o aparelho tendem a ficar sujas, a acumular poeira e outras impurezas. Para dar um jeito nessa desordem, remova a bateria a cada dois meses e passe um pano macio e seco nas interfaces da bateria com os conectores internos.
Se perceber que a vida útil de sua bateria diminuiu de forma radical, a solução pode estar na substituição. Todavia, verifique antes se não há nenhum desses ladrões de energia sugando a vida preciosa de sua bateria.
Fonte: IDG Now
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