Uma das principais companhias de dança do mundo, Pilobolus se apresenta no domingo em Brasília
Considerada uma das principais companhias de dança dos Estados Unidos, a Pilobolus Dance Theatre volta ao Brasil, dois anos após sua primeira passagem pelo país, para apresentar o novo espetáculo Metamorphoses. A fantástica combinação entre a leveza da dança e ousadas acrobacias, marca principal das coreografias do grupo, chega a Brasília no domingo para apresentação única na sala Villa-Lobos do Teatro Nacional.
Com 40 anos de estrada, a companhia itinerante formada por sete dançarinos tem no currículo apresentações em três cerimônias de abertura de Olimpíadas e uma na cerimônia do Oscar de 2007.
Em Metamorphoses, o grupo mostra cinco coreografias distintas. "Untitled", com 14 minutos de duração, foi criada em 1975. Nela, duas mulheres em vestidos longos e chapéus enfeitados encontram-se com um charmoso pretendente e descobrem sua habilidade de amadurecer como Alice nos País das Maravilhas. No ato, as dançarinas, com a ajuda de colegas, fazem acrobacias que dão a impressão de que estão aumentando e diminuindo de tamanho enquanto passeiam pelo palco.
Com apenas cinco minutos de duração, "The Transformation" (2009) é a coreografia mais cômica do grupo. Criada em parceria com Steve Banks, o principal escritor da série animada Bob Sponja Calça Quadrada, a dança representa uma jovem que é transformada em um local obscuro. Em "Transformations", os personagens aparecem como sombras, e uma enorme mão é que molda e comanda o espetáculo.
Fora das apresentações da Pilobolus há quase dez anos, o dueto clássico "Duet" (1992) volta ao repertório do grupo no novo espetáculo. A coreografia, que gira em torno da atração entre duas mulheres, é uma reflexão sobre a disputa por poder e dominação.
Já "Hapless Hooligan in Still Moving"(2010), a peça mais comprida da apresentação, com 28 minutos, é uma parceria do diretor artístico da Pilobolus, Michael Tracy, com o artista gráfico Art Spiegelman, vencedor do prêmio Pulitzer. No ato, os dançarinos interagem com desenhos animados criados por Dan Abdo e Jason Patterson para contar uma história de amor nos moldes das histórias em quadrinhos.
Por fim, em "Redline" (2009), coreografia de 14 minutos, todos os componentes da companhia sobem ao palco para interpretar a beleza e a futilidade, apresentadas em uma batalha física elaborada por um dos criadores e coreógrafos da companhia, Jonathan Wolken. Na trilha sonora, clássicos do jazz e de cabaré.
Fonte: Destak
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