Veículos precisarão de uma licença prévia, que pode sair em até 60 dias, antes de entrar no país
O governo decidiu impor barreira à importação de veículos. Desde terça-feira, os automóveis que entram no Brasil têm de pedir uma licença prévia para a liberação de guias de importação, o que, até então, era feito de forma automática.
A decisão ocorre em meio à escalada na importação de automóveis e à desvalorização do dólar ante o real, que têm afetado a competitividade de exportações das montadoras nacionais e favorecido as importações.
Agora, os pedidos de importação serão analisados em um prazo de até 60 dias, seguindo regras da Organização Mundial do Comércio (OMC).
Argentina
A decisão, segundo o Ministério do Desenvolvimento, servirá para "monitorar o fluxo de importações" do setor.
O ministério não admite que essa medida seja uma retaliação do governo brasileiro ao argentino, que dificulta a entrada dos produtos nacionais naquele mercado.
A maior parte dos veículos importados é trazida pelas montadoras com fábrica no Brasil da Argentina e do México. Da Argentina, a GM traz o Agile; a Fiat, o Siena; a Ford, o Focus; e a Peugeot, o 307 e o 408, por exemplo.
Segundo analistas, com a medida, podem faltar carros assim que o estoque atual acabar.
No primeiro trimestre, a importação de veículos teve alta de 50% ante igual período de 2010. Em abril, do total de carros vendidos, 22% eram importados.
Fonte: Destak
O governo decidiu impor barreira à importação de veículos. Desde terça-feira, os automóveis que entram no Brasil têm de pedir uma licença prévia para a liberação de guias de importação, o que, até então, era feito de forma automática.
A decisão ocorre em meio à escalada na importação de automóveis e à desvalorização do dólar ante o real, que têm afetado a competitividade de exportações das montadoras nacionais e favorecido as importações.
Agora, os pedidos de importação serão analisados em um prazo de até 60 dias, seguindo regras da Organização Mundial do Comércio (OMC).
Argentina
A decisão, segundo o Ministério do Desenvolvimento, servirá para "monitorar o fluxo de importações" do setor.
O ministério não admite que essa medida seja uma retaliação do governo brasileiro ao argentino, que dificulta a entrada dos produtos nacionais naquele mercado.
A maior parte dos veículos importados é trazida pelas montadoras com fábrica no Brasil da Argentina e do México. Da Argentina, a GM traz o Agile; a Fiat, o Siena; a Ford, o Focus; e a Peugeot, o 307 e o 408, por exemplo.
Segundo analistas, com a medida, podem faltar carros assim que o estoque atual acabar.
No primeiro trimestre, a importação de veículos teve alta de 50% ante igual período de 2010. Em abril, do total de carros vendidos, 22% eram importados.
Fonte: Destak
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