Modalidade não foi afetada pelo aperto do BC ao crédito para carro e com isso ganhou mais adeptos
As restrições ao crédito baixadas pelo governo nos últimos meses fizeram crescer a opção por consórcio de carro e moto.
No primeiro trimestre, o valor negociado em novos consórcios atingiu R$ 12,8 bilhões, um crescimento de 42,4% sobre igual período do ano passado. Enquanto isso, o financiamento de veículos para pessoas físicas cresceu apenas 11,2% e ficou em R$ 23,8 bilhões, segundo o jornal Valor Econômico.
No primeiro trimestre de 2010, os financiamentos de veículos haviam crescido 97,4% em relação ao mesmo período de 2009, enquanto os consórcios subiram 49,5%.
"O consórcio oferece oportunidades para quem não quer ou consegue obter financiamento", disse ao jornal Paulo Rossi, diretor executivo da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac).
Parcela menor
Desde dezembro, o Banco Central (BC) vem baixando medidas para restringir o crédito e, com isso, frear o consumo e a inflação.
Os bancos passaram a exigir entrada maior do consumidor e encareceram o crédito. Isso fez com que a parcela do consórcio ficasse mais interessante.
Numa simulação feita pela Abac, uma carta de crédito para a compra de carro de R$ 40 mil, com prazo de 60 meses, a prestação média é de R$ 838. Em um financiamento, com as mesmas condições, a prestação mensal sobe a R$ 1,2 mil.
Vale lembrar que a adesão a um consórcio não permite que o consumidor adquira o produto de imediato. Ele precisa esperar pelo sorteio ou guardar dinheiro para fazer um lance.
Destak Jornal - SP - Seu Valor
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