“It gets better!”. Ou: O filme que eu levaria à sala de aula | Reinaldo Azevedo - Blog - VEJA.com: "O trabalho do MEC é estúpido — coisa de gente primária, despreparada, que nunca pisou numa sala de aula — porque, em vez de buscar a integração, ele discrimina; em vez de investir no núcleo que nos torna a todos — héteros, gays e aquelas letrinhas da militância para designar subgrupos — humanos respeitáveis, responsáveis, capazes de uma vida civilizada, busca alargar as diferenças. É preciso ignorar a realidade psicológica e sociológica de alunos de 15, 16 anos, idade em que mais se acentua a afirmação da masculinidade, para acreditar que uma fábula ridícula, em tom de exultação e exaltação, do garoto que se descobre bissexual vai convencer, comover ou mover alguém. O efeito, ao contrário do que se imagina, poderia ser desastroso. Os rapazes menos agressivos, independentemente de sua condição sexual, seriam alvos imediatos da chacota. Por quê? O MEC não está preocupado em dizer aos héteros que reconheçam nos homossexuais pessoas íntegras, inteiras, com direito à felicidade, às quais nada falta. E que, como todo mundo, precisam de respeito, de afeto, de compreensão. Seu objetivo é advogar a especialidade, a excepcionalidade positiva. Essa gente é tarada na “discriminação positiva”!"
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