Carros fabricados no Brasil são vendidos por preços muito abaixo do valor de mercado na Bolívia, em feirões a céu aberto em cidades próximas à fronteira brasileira. A Folha de S.Paulo esteve em Puerto Suárez e encontrou pontos clandestinos de venda.
Um Fiat Palio 2011, cujo modelo mais simples é avaliado em R$ 27 mil pela tabela Fipe, estava sendo vendido a R$ 5,6 mil. Uma Saveiro Cross 1.6 2011, avaliada em R$ 39 mil, custa R$ 13,6 mil. Com R$ 3,2 mil, é possível comprar um Fiat Uno 2005, avaliado em R$ 15 mil.
A maioria dos veículos é produto de roubo ou golpes em seguradoras. Os carros são também a moeda de troca mais usada pelo tráfico de drogas. O mercado clandestino boliviano pode ser legalizado com a lei promulgada no dia 10 pelo presidente Evo Morales, para regularizar veículos sem documentação que circulam no país. Basta pagar uma taxa que varia de R$ 3,1 mil a R$ 4,7 mil.
O governo boliviano nega. "São muitas restrições, que incluem queixa por roubo, golpe do seguro e adulteração no chassi", disse à Folha o cônsul da Bolívia em Corumbá (MT), Juan Carlos Romero.
O Exército brasileiro já está atuando com 500 homens na fronteira do Mato Grosso do Sul para evitar a entrada de carros roubados no Brasil. O trânsito de veículos entre os dois países é livre nas cidades de fronteira, com exceção dos táxis.
Fonte: Destak
Um Fiat Palio 2011, cujo modelo mais simples é avaliado em R$ 27 mil pela tabela Fipe, estava sendo vendido a R$ 5,6 mil. Uma Saveiro Cross 1.6 2011, avaliada em R$ 39 mil, custa R$ 13,6 mil. Com R$ 3,2 mil, é possível comprar um Fiat Uno 2005, avaliado em R$ 15 mil.
A maioria dos veículos é produto de roubo ou golpes em seguradoras. Os carros são também a moeda de troca mais usada pelo tráfico de drogas. O mercado clandestino boliviano pode ser legalizado com a lei promulgada no dia 10 pelo presidente Evo Morales, para regularizar veículos sem documentação que circulam no país. Basta pagar uma taxa que varia de R$ 3,1 mil a R$ 4,7 mil.
O governo boliviano nega. "São muitas restrições, que incluem queixa por roubo, golpe do seguro e adulteração no chassi", disse à Folha o cônsul da Bolívia em Corumbá (MT), Juan Carlos Romero.
O Exército brasileiro já está atuando com 500 homens na fronteira do Mato Grosso do Sul para evitar a entrada de carros roubados no Brasil. O trânsito de veículos entre os dois países é livre nas cidades de fronteira, com exceção dos táxis.
Fonte: Destak
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