Poupança perdeu R$ 1,3 bilhão e tem pior resultado para meses de maio em cinco anos
O brasileiro está poupando menos. As retiradas da caderneta de poupança superaram os depósitos em R$ 1,3 bilhão em maio deste ano, informou ontem o Banco Central (BC).
Foi a maior perda líquida de recursos para meses de maio desde 2006, quando o saque foi de R$ 1,56 bilhão.
Também é o segundo mês consecutivo em que a caderneta registra mais saques que depósitos. Em abril deste ano, o resultado negativo foi de R$ 1,762 bilhão.
No acumulado dos cinco primeiros meses deste ano, segundo os dados do Banco Central, as saídas de recursos superaram as entradas em R$ 3,06 bilhões. Trata-se do pior resultado para o período também em cinco anos - quando houve uma retirada de R$ 8,5 bilhões da poupança.
Preços e juros
Para especialistas em finanças, um dos motivos que explicam essa "fuga" é a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) de aumentar a taxa básica de juros, a Selic, que torna as aplicações em renda fixa mais atrativas que a poupança. "Historicamente, no momento em que a taxa de juros aumenta, a poupança tende a esvaziar", disse Alcides Leite, professor de economia da Trevisan Escola de Negócios. Neste ano, a Selic já subiu 1,25 ponto percentual e está em 12% ao ano.
Os brasileiros também parecem estar recorrendo às reservas para quitar suas contas, em meio ao encarecimento do crédito e à alta dos preços dos bens e serviços, que pesam mais no bolso.
Fonte: Destak
O brasileiro está poupando menos. As retiradas da caderneta de poupança superaram os depósitos em R$ 1,3 bilhão em maio deste ano, informou ontem o Banco Central (BC).
Foi a maior perda líquida de recursos para meses de maio desde 2006, quando o saque foi de R$ 1,56 bilhão.
Também é o segundo mês consecutivo em que a caderneta registra mais saques que depósitos. Em abril deste ano, o resultado negativo foi de R$ 1,762 bilhão.
No acumulado dos cinco primeiros meses deste ano, segundo os dados do Banco Central, as saídas de recursos superaram as entradas em R$ 3,06 bilhões. Trata-se do pior resultado para o período também em cinco anos - quando houve uma retirada de R$ 8,5 bilhões da poupança.
Preços e juros
Para especialistas em finanças, um dos motivos que explicam essa "fuga" é a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) de aumentar a taxa básica de juros, a Selic, que torna as aplicações em renda fixa mais atrativas que a poupança. "Historicamente, no momento em que a taxa de juros aumenta, a poupança tende a esvaziar", disse Alcides Leite, professor de economia da Trevisan Escola de Negócios. Neste ano, a Selic já subiu 1,25 ponto percentual e está em 12% ao ano.
Os brasileiros também parecem estar recorrendo às reservas para quitar suas contas, em meio ao encarecimento do crédito e à alta dos preços dos bens e serviços, que pesam mais no bolso.
Fonte: Destak
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