Pequeno investidor pode apostar em ouro também

A instabilidade das Bolsas mundiais provocou nova corrida ao ouro. Na quarta-feira passada, o ouro atingiu pela primeira vez na história o valor de US$ 1,8 mil a onça (cada onça equivale a 31,01 gramas de ouro).

O ouro serve de proteção aos investidores por sua raridade. Como é um recurso limitado no mundo, as chances de perder valor são restritas.

Mas quem pensa que investir em ouro é coisa de pessoas que têm muito dinheiro está enganado. Qualquer pessoas pode investir no metal.

No Brasil, existem duas formas de comprar ouro: no chamado mercado de balcão, por meio dos bancos, ou na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros).

Onde comprar

Na Bolsa, o inconveniente é o valor mínimo. O menor contrato é de 250 gramas, o que custaria em torno de R$ 22,750 mil na cotação da última sexta-feira (R$ 91 o grama). Além disso, nessa opção é preciso abrir conta em corretora de valores.

Já no mercado de balcão, é possível comprar barrinhas de 10 gramas e 50 gramas, ou moedas de 5 gramas. Nos dois casos, o investidor tem a opção de levar ou não as peças de ouro para casa. No país, o Banco do Brasil, o Banco Safra, o Citibank e o Santander estão autorizados a guardar o metal e cobram uma taxa por isso.

Vale lembrar que o preço do ouro é calculado a partir do valor negociado em Nova York, e, por isso, o investimento sofre reflexo da variação do dólar.

Ganho limitado

Apesar de servir como proteção, o ouro, quando analisado como investimento de longo prazo, mostra que seus ganhos costumam não ser tão expressivos como o mercado de ações. Por isso, os analistas sugerem que o investidor não aposte no ouro pela rentabilidade, mas sim pela segurança.
Fonte: Destak

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