"É hora e vez dos multimercados", afirma CEO do BNP Paribas - InfoMoney
SÃO PAULO – O momento é propício para os fundos multimercados, após indicadores de renda fixa proporcionarem alta em abril e a bolsa de valores apresentar um certo viés positivo no mesmo período, conforme frisa o CEO do BNP Paribas Asset Management, Marcelo Giufrida. Na carta mensal aos cotistas, o executivo afirma que os movimentos do mercado de curto prazo têm se superposto diante das medidas dos efeitos das políticas monetárias e fiscais dos bancos centrais, o que torna difícil formar uma visão de longo prazo.
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“Mesmo sem perder de vista o descompasso do ciclo econômico entre EUA, Europa, China, Japão e mercados emergentes, somente uma gestão 'agnóstica', tipicamente utilizada pelos fundos multimercados, oferece ao investidor uma solução consistente para ajustar as carteiras em função das circunstâncias”, afirma Giufrida.
Ele aponta que o desafio para os investidores este ano é grande e que, dentro do contexto atual, essa classe de fundos foi a que, na média, superou a inflação. Confira na tabela abaixo a rentabilidade total, a volatilidade e o retorno ajustado ao risco dos principais indicadores financeiros nos últimos 3 anos:
Ao olhar o retorno ajustado ao risco é possível perceber que os multimercados (em negrito) se destacaram, com a melhor relação, proporcionado ao investidor o maior retorno por nível de risco. “Não foi um período fácil, pois vários ativos renderam abaixo de CDI: foi o talento dos gestores que explica o valor agregado de suas estratégias”, ressalta Giufrida.
AçõesJá na estratégia de ações para o mês de maio, a gestora de renda variável do banco, Cláudia Abate, se diz “cautelosamente otimista” com o mercado acionário em 2013. Os fatores que a especialista aponta como possíveis drivers positivos são a melhora dos dados econômicos no Brasil, valuation atrativo, potencial de uma safra de resultados melhor ao longo do ano e alta liquidez promovida pelos principais bancos centrais (FED, BCE, BoJ).
Quer saber mais sobre os termos usados no mercado financeiro? Acesse o glossário InfoMoney
“No entanto, dado a recuperação do mercado nas últimas duas semanas, não descartamos uma realização de curtíssimo prazo, haja vista a falta de um evento que sustente essa alta recente”, finaliza a carta.
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“Mesmo sem perder de vista o descompasso do ciclo econômico entre EUA, Europa, China, Japão e mercados emergentes, somente uma gestão 'agnóstica', tipicamente utilizada pelos fundos multimercados, oferece ao investidor uma solução consistente para ajustar as carteiras em função das circunstâncias”, afirma Giufrida.
Ele aponta que o desafio para os investidores este ano é grande e que, dentro do contexto atual, essa classe de fundos foi a que, na média, superou a inflação. Confira na tabela abaixo a rentabilidade total, a volatilidade e o retorno ajustado ao risco dos principais indicadores financeiros nos últimos 3 anos:
Indicador | Rentabilidade | Volatilidade | Retorno ajustado ao risco |
---|---|---|---|
*Índices calculados pela Risk-Office | |||
CDI (Certificado de Depósito Interbancário) | 32,20% | 0,10% | - |
IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) | 19,13% | 0,19% | - |
Dólar | 15,56% | 11,39% | 0,4 |
Ibovespa (Índice Bovespa) | -17,75% | 22,03% | -0,3 |
IBX (Índice Brasil) | 1,47% | 19,62% | 0,0 |
IDIV (Índice Dividendos) | 45,19% | 15,45% | 0,9 |
IMA Geral (Índice de Mercado Anbima Geral) | 46,45% | 2,28% | 5,9 |
IMA-B (Índice de Mercado Anbima série B) | 60,47% | 5,20% | 3,3 |
IMA-B 5 (Índice de Mercado Anbima série B com prazo até 5 anos) | 48,91% | 2,13% | 6,7 |
SMLL (Índice Small Caps) | 30,90% | 18,39% | 0,5 |
IFM* (Índice de Fundos Multimercados) | 37,28% | 1,54% | 7,2 |
IFM-I* (Índice de Fundos Multimercados Institucionais) | 32,67% | 0,48% | 20,6 |
ILS* (Índice Long Short) | 35,90% | 1,07% | 10,1 |
IMM* (Índice Multiestratégia Multimercados) | 37,34% | 1,75% | 6,4 |
AçõesJá na estratégia de ações para o mês de maio, a gestora de renda variável do banco, Cláudia Abate, se diz “cautelosamente otimista” com o mercado acionário em 2013. Os fatores que a especialista aponta como possíveis drivers positivos são a melhora dos dados econômicos no Brasil, valuation atrativo, potencial de uma safra de resultados melhor ao longo do ano e alta liquidez promovida pelos principais bancos centrais (FED, BCE, BoJ).
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“No entanto, dado a recuperação do mercado nas últimas duas semanas, não descartamos uma realização de curtíssimo prazo, haja vista a falta de um evento que sustente essa alta recente”, finaliza a carta.
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