O estoque de debêntures, títulos de emissão corporativa, da Cetip apresentou crescimento de 23% no período de 1 ano. Desde abril do ano passado, o estoque saltou de R$ 439 bilhões para R$ 545 bilhões. O destaque ficou com as debêntures não-leasing, que apresentaram crescimento de 32,7%. No geral, o estoque de renda fixa da instituição cresceu 2% no mesmo período, chegando a R$ 2,288 trilhões.
Outros títulos de renda fixa também apresentaram aumento de estoque. Os títulos agrícolas cresceram 26% nos últimos 12 meses, sendo que o principal destaque são as LCAs (Letras de Crédito Agrícola) com 89% de participação, seguidas pela CDCA (Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio) e pela CRA (Certificado de Recebíveis Agrícola), com 9% e 2%, respectivamente. Em seguida, aparece o estoque de títulos imobiliários, com alta de 21% no mesmo período. Dentro os 3 ativos que o compõe, as LCIs (Letra de Crédito Imobiliário) aparecem com a maior participação (43%), seguidas pelos CCIs (Cédula de Crédito Imobiliário) e CRIs (Certificado de Recebíveis Imobiliários), que apresentaram participação de 35% e 22%, nesta ordem.
Estoque de debêntures cresceu 23% de abril do ano passado para o mesmo mês deste ano (Thinkstock) Já o estoque de títulos de crédito apresentou um leve crescimento de 3%. Do estoque total, 59% são de CCBs (Cédula de Crédito Bancário), 30% de NCEs (Nota de Crédito à Exportação) e os 11% restantes são CCEs (Cédula de Crédito à Exportação). Queda no estoqueEm contrapartida aos resultados positivos, os títulos de captação bancária apresentaram queda de 10%. A maior participação nesse caso foi a dos CDBs (Certificado de Depósito Bancário) com 69%, seguidos pela LFs (Letra Financeira) e pelos DPGEs (Depósito a Prazo com Garantia Especial), com participação de 28% e 3%, respectivamente.
Por último, o estoque DI (Depósito Interbancário) também apresentou retração de 10% no período de 1 ano.
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