Novo fundo permite investir em ações nos EUA sem risco de perda

Fonte: InfoMoney Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/onde-investir/fundos-de-investimento/noticia/2824191/novo-fundo-permite-investir-acoes-nos-eua-sem-risco-perda


Se a bolsa brasileira não anda há muito tempo (só neste ano, o Ibovespa acumula queda de 19%) e os investidores daqui estão cada vez mais desconfiados, o mesmo não se pode dizer do mercado acionário dos Estados Unidos. Por lá, os principais índices de Nova York registram alta significativa neste ano: O S&P500 já subiu 14,2% , o Dow Jones avançou 15% e a bolsa eletrônica Nasdaq valorizou 13,4%.

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A elevação das bolsas norte-americanas é reflexo de um maior otimismo com o país - a economia da maior potência mundial tem apresentado sinais de melhora nos últimos meses, o que justifica a alta das ações. De carona nesta onda, a XP Investimentos estruturou o XP S&P 500 Capital Protegido, fundo multimercado com capital protegido que busca rentabilidade proporcional ao S&P500, índice que reúne as 500 maiores empresas dos Estados Unidos.


O XP S&P 500 Capital Protegido busca rentabilidade proporcional ao S&P500 (Reuters)

O XP S&P 500 Capital Protegido busca rentabilidade proporcional ao S&P500 (Reuters)




O fundo traz para o investidores três cenários. Como possui capital protegido, na pior das hipóteses - caso o índice S&P500 registre queda no período - o investidor recebe integralmente o capital investido, já com o desconto dos custos operacionais e administrativos. “De nenhuma forma você perderá capital”, afirma o sócio da XP Investimentos, Raony Rossetti.

Outro cenário acontece em caso de alta do S&P - limitada a 20% no dia do vencimento. Neste caso, o cotista receberá o rendimento proporcional a esta valorização – ou seja, pode ter um ganho de até 20% sobre o capital investido.

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A outra possibilidade é do índice S&P500 apresentar uma elevação superior a 20% na data de vencimento – se isso acontecer, a operação renderá uma taxa pré-fixada de 9% para o investidor no final do período. É a chamada “barreira de alta”, já que a opção de compra do índice futuro de S&P500 deixa de existir caso, no dia do vencimento, ele esteja acima de 20% do preço de exercício.

A captação do fundo acontece entre os dias 10 e 21 de junho. Após o início, ele será fechado, impossibilitando a entrada de novos investidores. O valor mínimo de aplicação é de R$ 10 mil e não há valor máximo de investimento. O XP S&P 500 Capital Protegido será encerrado no dia 2 de julho de 2014  - não há como resgatar as cotas  antes disso. Por isso, o investidor deve destinar para a aplicação apenas recursos dos quais não vai precisar nos próximos 12 meses. O fundo está presente para captação na plataforma de fundos da XP.

Estrutura do fundo
O fundo comprará uma LTN (Letra Financeira do Tesouro, título prefixado) com vencimento em julho de 2014 e a rentabilidade deste título até seu vencimento arca com a operação em derivativos, além das despesas operacionais de bolsa e administrativas do fundo. “Os juros da renda fixa acruados (termo que define o rendimento pago) no período permitem que eu compre essa estrutura de derivativos. Por isso o capital é protegido no vencimento”, aponta Rossetti.

A estrutura do fundo também protege o investidor contra a variação cambial, por meio de uma operação de SWAP de dólar.

Por que o S&P500?
De acordo com a equipe da XP Investimentos, a escolha do índice S&P500 aconteceu devido à concentração de grande parte do fluxo global nas ações que compõe o índice atualmente – impulsionada principalmente pela retomada da economia norte-americana.

Na última semana, por exemplo, a agência de classificação de risco Standard & Poor's melhorou sua perspectiva de rating do governo dos Estados Unidos para "estável", ante "negativa", citando a ação do Congresso que evitou o "abismo fiscal" no fim de 2012 e as maiores receitas tributárias.

A agência, única a reduzir o status AAA dos EUA, também afirmou não esperar que o debate sobre o aumento do teto da dívida resulte em uma "inesperada contração no gasto corrente que impactem o serviço da dívida".

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