Governo de Malta vende cidadania europeia por 650 mil euros

A decisão inédita pretende arrecadar mais receita e reduzir dívidas da ilha

O governo de Malta aprovou a venda de cidadania europeia e passaporte por 650 mil euros para pessoas não pertencentes à União Europeia. A decisão inédita pretende arrecadar mais receita e reduzir dívidas recorde.Segundo o site do jornal The Telegraph, o programa é destinado a milionários de países como a Rússia e China e permitirá que eles efetivamente comprem a cidadania da União Europeia, na qual a ilha faz parte desde 2004. A expectativa do governo é atrair cerca de 300 pessoas por ano e arrecadar 30 milhões de euros aos cofres públicos.Não apenas Malta se utilizou do passaporte para UE ao lidar com a crise europeia. O Chipre também anunciou algumas medidas no começo deste ano que facilitam a cidadania de investidores estrangeiros. Outro país que sofre com a crise, a Espanha, está planejando conceder autorização de residência a estrangeiros que comprarem imóveis no valor superior a 160 mil euros - uma tentativa de impulsionar o mercado imobiliário do país.O primeiro-ministro de Malta, Joseph Muscat, afirmou que o programa trará mais receitas ao país, que atrairá potenciais investidores para a ilha. Ele acrescenta que cada interessado passará por um exame minucioso e que o governo não aceitará pessoas ligadas ao crime.

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